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danmoser/bedb

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BeDB

Introdução

Banco de dados de parâmetros físicos de estrelas Be

Visão geral:

  • As entradas são baseadas em arquivos texto (idealmente que possam ser lidos pelo np.loadtxt). A ideia é aproveitar os arquivos que vêm do Vizier, e que seja fácil alimentarmos nossos próprios dados. Cada linha, uma entrada, e estruturada por "colunas".
  • Duas colunas obrigatórias: um ID para o objeto e ref para a referências.
  • Cada entrada tem um key (ou label) específico. Assume-se padronização nos rótulos e unidades (ler unit definitions).
  • O funcionamento é simples: entra-se com um valor ou uma lista de IDs e um rótulo (ou uma lista dos mesmos) e o robô do banco de dados faz uma busca pelos arquivos para todas as ocorrências da estrela de um ID que contenha um dos rótulos.

Comandos úteis

# in the directory of BeDB:
import bedb

idlist = ['aeri', 'hd11444']
for id_ in idlist:
    bedb.show_id_results(id_)

Estrutura de arquivos

A proposta é manter o seguinte:

- README.rst  # este leia-me
- bedb.py  # modulo do bando de dados
- refs.bib  # arquivo BibTex contendo as informacoes das referencias
- IDs.txt  # arquivo com os identificadores de cada estrela Be
-- BeDB/*.bdb  # pasta com arquivos que serão consultados pelo robô
-- srcs/*.*  # pasta com arquivos fonte com as infos originais (Vizier, p.e.)
-- scripts/*.py  # pasta comscripts para transformar src > bdb

IDs.txt

Todas as Be no BeDB devem conter um ID para identificação do alvo. Um dado alvo pode conter múltiplos IDs. A associação entre um dado alvo é feita por este arquivo. Note que para consultar o BeDB a estrela não precisa estar do IDs.txt - porém é o recomendável para as Be, a fim de se evitar que perder informação por não se utilizar o ID padrão.

  • A regra é simples: cada linha, uma estrela.
  • Separador são vírgulas, e espaço não é um caracter válido para o ID.
  • Também, maiúsculas são sempre convertidas para minúsculas.
  • Por exemplo, "HR 5907" é igual a "hr5907" (no momento da leitura deste arquivo, o robô ignora os espaços e converte para "lowercase").

refs.bib

  • Outra coluna obrigatória é a coluna ref para ser recuperar a citação original.
  • Esta coluna pode ser opcional - mas neste caso, assume-se que o arquivo *.bdb inicia seu nome com o identificador da referencia (que é única para todo o conteúdo do arquivo).
  • Portanto múltiplas referências necessariamente devem ser fornecidas por meio de coluna (e não no nome do arquivo).
  • o formato da coluna é "AAA00a", com "AAA" sendo as 3 letras iniciais do primeiro autor, e 00 o ano de publicação.
  • a flag "a" é obrigatória e é usada para diferenciar artigos de mesmos autores com letras iniciais e ano de publicação.

*.bdb

  • Estes artigos podem ter distintos formatos. A ideia é facilitar a criação de novas entradas.
  • Então, antes da extensão .bdb adiciona-se _00, onde 00 é um identificador para o robô saber ler corretamente este arquivo.
  • A ideia é que estes arquivos sejam independentes dos arquivos em scrs. Não há problema em uma entrada conter mais de um arquivo, desde que respeite o identificador acima.

key definitions

  • A ideia é deixar tudo "pronto para uso". Porém, isso depende muito da aplicação desejada... A lista abaixo foi criada no contexto dos parâmetros do BeAtlas, mas evidentemente será adaptada no futuro.
  • Provavelmente, o mais seguro é fazer uma busca por alvo: e aí o robô informa quais referências possuem aquela estrela, e aí se adaptam os valores.
  • Na lista abaixo, "intrínseco" significa grandezas que (i) não dependem de efeitos de projeção e (ii) foram corrigidas de vieses introduzidos pelos efeitos da rotação.
M Mass, Msun
W Vrot/Vorb
Vrot (V=intrinsic), km/s
vsini (v=apparent), km/s
Vsini (V=intrinsic), km/s
i inclination angle, deg
Rp Polar radius, Rsun
ReRp Radii ratio, Req/Rpole
logg (l=apparent), cgs units
Logg (L=intrinsic), cgs units
Vc Critical velocity, km/s
teff (t=apparent Temp. eff.), Kelvin
Teff (T=intrinsic Temp. eff.), Kelvin
Lum Luminosity, Lsun
d distance, pc
PA on-sky orientation (N > E), deg
beta Von Zeipel coefficient
b_sh has shell feature history
polV polarization, %
magV photometry, Vega

Unit definitions

  • Usar W: não usar v/v_crit ou Omega/Omega_crit.
  • Lum = area_star * sigma * Teff**4
  • Usar d: não usar plx

Errors

  • Os erros devem ser precedidos por e_ e usar o mesmo rótulo daquela variável.
  • Assume-se erro simétrico. Caso não seja, usar rótulo l_, onde o e vai ser assumido como o erro superior e l como o inferior.
  • Note que os erros tem valores como \sigma. Ou seja, grava-se a diferença para o valor do rótulo.
  • Por exemplo, M = 13 variando de 12 a 14 Msun, grava-se e_M = 1.0 (não grava-se l_M, ou deixa-se l_M = 0).
  • Exemplo 2, M = 12.5 variando de 12 a 14 Msun, grava-se e_M = 1.5 e l_M = 0.5.

Boolean quantities

  • Os rótulos são precedidos por b_ e os valores deve ser sempre 0 ou 1.

Time-flag

  • Uma coisa muito útil para dados de fotometria (ou outros, dependendo do contexto - como vsini variável de Achernar) é adicionar a informação temporal do dado. Sugestão de usar J_ para dia juliano, e M_ para o dia juliano modificado.

TODOs

  • Definir grandezas para caracterização do disco CS.

Dados de espectroscopia e outros

  • Acho que não devem ficar abrigados aqui no BeDB. Os headers dos arquivos FITS são um mecanismo muito melhor para se salvar informações extras...
  • Um banco de dados de espectroscopia deve ficar a cargo do Beacon.

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Be star paramaters database

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