Figura X – (a) Painéis de madeira tradicionais em “boathouses”, Nordmøre, Noruega. As tábuas são pregadas na direção da borda superior, logo abaixo da junta onde elas se sobrepõem. No tempo seco, as extremidades inferiores da tábua dobram-se para fora, permitindo que o ar seco entre nas construções. No tempo úmido, as tábuas voltam outra vez. (b) Painéis modernos de madeira, Noruega. As tábuas são pregadas na extremidade inferior. Isto assegura que o painel seja a prova de todos tipos de intempéries. pág.17 (LARSEN e MARSTEIN, 2016).
Devido a questões de conservação do meio ambiente e da biodiversidade, madeiras com alta durabilidade natural reconhecida não estão mais disponíveis no mercado e, gradativamente, estão sendo substituídas; sendo assim, um tratamento preservativo se torna imprescindível para aumentar a vida útil da madeira substituta (VIDAL et al., 2015). Os preservativos podem ser oleosos ou oleossolúveis, ou hidrossolúveis; e podem ser aplicados com procedimentos industriais (com pressão) ou caseiros (sem pressão) (JANKOWSKY, 1990). O uso de arseniato de cobre cromatado (CCA tipo A, B e C), cobre cromatado (CCB), ciflutrina, cipermetrina, deltametrina, fipronil, IPBC, creosoto, tanino, tribromofenol, quinolinolato de cobre-8, cardendazin, prochloraz, pentaclorofenol, boratos, flúor, além dos preservativos à base de cobre e azole, todos são permitidos pelo IBAMA, no Brasil; sendo o CCA o produto preservativo mais utilizado (BARILLARI, 2002; VIDAL et al., 2015).