Esta documentação tem como objetivo apresentar a arquitetura definida para o piloto do Real Digital.
Por se tratar de um piloto em ambiente de testes, a arquitetura apresentada está sujeita a constantes evoluções que serão refletidas na documentação apresentada.
Versão do Hyperledger Besu utilizada na rede do piloto do Real Digital: 23.4.1.
Para uso de versões superiores, a compatibilidade deve ser verificada com a equipe de desenvolvimento do piloto. Ao longo do projeto poderão ser testadas atualizações de versões.
Consenso utilizado na rede do piloto do Real Digital: QBFT
Permissionamento do nó do participante na rede: A permissão é realizada onchain pelo Banco Central do Brasil. Mais detalhes no passo de conexão com a rede.
Será utilizada a versão 2 do contract interface para o permissionamento (permissions-nodes-contract-version).
A imagem abaixo mostra a arquitetura inicial proposta para a rede do piloto do Real Digital.
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A comunicação entre os nós da rede se dá por meio da RSFN.
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Cada participante do piloto, à exceção do Banco Central do Brasil, possui um único nó na rede.
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De forma a garantir disponibilidade e resiliência à rede foram disponibilizados:
- no Banco Central do Brasil (Brasília): 4 validadores e 2 fullnodes, implantados em sites diferentes.
- no Banco Central do Brasil (RJ, Selic - infraestrutura apartada): 2 validadores e 2 fullnodes, implantados em sites diferentes.
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Todo tráfego que passará na RSFN será P2P (TCP/UDP).
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Não haverá tráfego RPC na RSFN, ou seja, as portas RPCs devem ser liberadas apenas no âmbito de cada participante para acesso ao seu próprio nó.
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As portas RPC não devem estar abertas na rede e recomenda-se que, mesmo na rede interna, seja configurado controle de acesso por firewall e por autenticação.
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Não é necessário configurar um DNS para o nó do participante.